Powered by Jasper Roberts - Blog

Sondagem dá 21 pontos de vantagem ao Syriza

Sondagem Skai 19 maio 2015

Uma sondagem da Universidade da Macedónia para a televisão privada Skai confirma o fim do “estado de graça” do governo e a derrocada dos partidos que governaram a Grécia até janeiro passado.

Esta sondagem dá ao Syriza 36.5% das intenções de voto dos gregos. O maior partido da oposição, a Nova Democracia, foi escolhido por apenas 15.5% dos inquiridos, enquanto os socialistas do PASOK, seus ex-companheiros de governo, conquistam apenas 3% das intenções voto. A sondagem dá ainda 6% aos centristas do Potami e aos neonazis da Aurora Dourada, 4% aos comunistas do KKE e 3% aos atuais parceiros de governo do Syriza, os Gregos Independentes.

Inquiridos sobre a figura preferida para a função de primeiro-ministro, Alexis Tsipras recolhe o apoio de 50% dos inquiridos, seguindo-se o líder dos Gregos Independentes e ministro da Defesa Panos Kammenos com 25.5%. O líder do Potami, Stavros Theodorakis, é o terceiro nas preferências para liderar o governo, com 22.5%, seguindo-se o comunista Dimitris Koutsoumbas (15%).

Nos últimos lugares das preferências dos gregos para primeiro-ministro estão justamente os principais resposáveis pelo anterior governo: Antonis Samaras, da Nova Democracia, com 15.5%, e Evangelos Venizelos com 13.5%.

O estudo sobre a opinião dos inquiridos acerca da estratégia do governo nas negociações com os credores confirma o fim do período do “estado de graça” após 100 dias de um mandato marcado por duros enfrentamentos com a oposição interna e também com os credores. A percentagem de apoiantes da estratégia do governo caiu de 72% logo após as eleições para 35% na sondagem hoje publicada. 41% dos inquiridos dizem ter uma opinião negativa sobre essa estratégia.

Questionados acerca do cumprimento das promessas eleitorais, 61% responderam que a situação vai obrigar o governo a abandonar algumas, enquanto 35% defende que as deve implementar em qualquer cenário. 39% dos inquiridos diz acreditar que o governo está apostado em implementar as promessas da campanha eleitoral.