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Grécia alarga cobertura de saúde a 2.5 milhões de pessoas

Foto Robert Wallace

O parlamento grego votou no sábado mais uma lei do “programa paralelo” com que o governo quer compensar a austeridade do memorando.


A lei que garante cobertura de saúde a 2.5 milhões de pessoas excluídas do sistema de proteção social foi aprovada com os votos do Syriza e Gregos Independentes, a abstenção do Pasok, KKE e Potami e os votos contra da Nova Democracia, Aurora Dourada e União do Centro.

A proposta aprovada pelo parlamento beneficia desempregados, mas também a população mais afetada pela crise, como as crianças e pessoas com deficiência, e esteve congelada nos últimos meses por pressão dos credores. E também garante cuidados de saúde gratuitos aos migrantes a viver no país.

As mudanças no serviço público de Saúde passam ainda pela contratação de médicos e incentivos para trabalharem am algumas ilhas e zonas remotas, designação dos responsáveis hospitalares por concurso público.

Outra das medidas incluídas neste pacote do “programa paralelo” aprovado no sábado é o reforço da oferta de empregos por parte das entidades municipais para a população desempregada. Também são alargadas as isenções de algumas taxas municipais, criados centros comunitários e de formação profissional para desempregados, entre outras medidas que visam inverter o caminho de destruição do Estado Social a que o país tem assistido nos últimos anos.