O principal campeonato de futebol grego já foi interrompido três vezes esta época, na sequência da violência e hooliganismo nos estádios. Está agora em julgamento o caso de corrupção descoberto em 2011, que envolve o ex-presidente da Superliga grega e dono do Olimpiakos e outras 67 pessoas, incluindo ex-jogadores e dirigentes, acusados de viciarem resultados de jogos, pressionando árbitros e jogadores para lucrarem nos mercados de apostas.
O governo decidiu reagir com uma lei para travar a violência e a corrupção, que impõe duras sanções aos clubes e aos media desportivos que lhes estão associados e ajudam a criar as condições para o clima de violência nos estádios. Com discussão marcada para o início de maio, esta proposta de lei levou a FIFA e a UEFA a ameaçarem suspender a Grécia das suas competições, se o governo interferir na “independência” da gestão do futebol.
A Grécia já foi suspensa em 2006 quando o governo de então aprovou legislação sobre o mundo do futebol. Acabou por recuar dez dias depois e a suspensão foi levantada.