136 refugiados e migrantes e outros tantos polícias do Frontex partiram esta segunda-feira das ilhas gregas para a Turquia. Mas só este fim de semana chegaram à Grécia mais 1382 refugiados.
As devoluções previstas no acordo UE/Turquia tiveram início esta segunda-feira, com a partida da ilha de Lesbos de dois barcos com 136 refugiados e 136 polícias do Frontex. Quase todos os deportados são originários do Paquistão, contando-se igualmente 4 do Sri Lanka, 2 da Índia, 3 do Bangladesh, 2 da Síria e 1 do Iraque. Estas deportações devem afetar 750 pessoas que não tenham pedido asilo ou cujo pedido tenha sido recusado.
European Values pic.twitter.com/Bw5qP5QHSk
— Joseph (@JosephKay76) April 4, 2016
Boat number 1 has set sail for #Dikili. #Lesvos #Greece #Turkey #refugees #EUTurkeyDeal #EUTurkey #Mytilene pic.twitter.com/8W0Bk7hD1i
— Nick Barnets (@NickBarnets) April 4, 2016
Entretanto, a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, que se opõe ao acordo UE/Turquia, afirmou que “o ACNUR teve acesso sem restrições e organizou sessões de esclarecimento com a população devolvida, explicando os seus direitos e procedimentos para requerer asilo”.
UNHCR had full access & held information sessions with returned population explaining rights & procedures to seek asylum. #Lesvos #Greece
— Melissa Fleming 🇺🇳 (@MelissaFleming) April 4, 2016
As ilhas gregas começam a encher-se de elementos ao serviço do Frontex e já ocupam boa parte da capacidade hoteleira. Entre eles estão três dezenas de elementos do SEF português, que já chegaram a Lesbos.
#Lesvos: where you can have a meal in a taverna with 30 Portuguese police men and women serving with #Frontex sitting at the next table.
— Damian Mac Con Uladh (@damomac) April 3, 2016
Refugiados voltam a manifestar-se junto à fronteira
Cerca de uma centena de refugiados bloquearam esta segunda-feira a estrada que conduz à fronteira com a antiga república jugoslava da Macedónia (FYROM), em protesto contra o encerramento da fronteira.
"#European people, you cried over the death of the child Aylan, now we are dying here in #Idomeni. Dying Slowly." pic.twitter.com/UmdIqkCCJI
— MSF Sea (@MSF_Sea) April 4, 2016
Na área junto à cidade de Idomeni continua a existir um acampamento com milhares de refugiados e outro surgiu mais a sul, junto à uma estação de serviço nos arredores de Polykastro.
The meaning of home: Desperate refugees find unexpected shelter https://t.co/f1XhjjkqZU #World #News #Web #Culture… pic.twitter.com/lDrNmn9N7P
— ⚡Ofra Ziv⚡ (@rhutthormer) April 4, 2016