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Artistas rumam à Grécia para ajudar refugiados

Susan Sarandon em Lesbos. Foto Tyson Sadler.

Susan Sarandon, Vanessa Redgrave e Ai Weiwei estiveram junto dos refugiados em Lesbos e Atenas, com mensagens de solidariedade e contra o medo que está a ser semeado na opinião pública internacional.


Depois do ator da série “Segurança Nacional” Mandy Patinkin ter visitado a ilha de Lesbos, o período natalício trouxe à Grécia outras figuras de primeiro plano do cinema e das artes internacionais.

Foi o caso das atrizes Susan Sarandon e Vanessa Redgrave e do artista plástico chinês Ai Weiwei, que foram a Lesbos prestar solidariedade com os refugiados e as populações que os têm ajudado à chegada às ilhas gregas.

“A fronteira não está em Lesbos, mas sim nas nossas cabeças e nos nossos corações”, declarou o artista plástico e também ativista perseguido pelo poder político de Pequim. “Enquanto artista, tenho de me relacionar com as lutas da humanidade… Nunca separo essas situações da minha arte”, declarou Ai Weiwei aos jornalistas no seu estúdio improvisado em Lesbos, antes de elogiar a atitude da população local e a falta de meios com que se depara.

A atriz Susan Sarandon também decidiu passar as férias de Natal junto dos refugiados em Lesbos, para ajudar no acolhimento e chamar a atenção do mundo para o que se está a passar. Nesta entrevista feita esta semana, Susan Sarandon contou a sua experiência e criticou o clima de medo que se vive nos EUA quanto aos refugiados sírios.

https://www.youtube.com/watch?v=DjDgbEbPg8w

Por seu lado, Vanessa Redgrave visitou um centro de acolhimento de refugiados em Atenas, acompanhada do vixe-ministro para a Imigração Yiannis Mouzalas. “O povo grego está a mostrar ao mundo como ser humano, como tentar ajudar outros seres humanos”, declarou a atriz britânica esta terça-feira à chegada à capital grega.

Vanessa Redgrave também é conhecida pelo ativismo a favor dos direitos humanos e dos trabalhadores e aproveitou a visita para apelar aos governos de todo o mundo que não deixem a Grécia sozinha na resposta ao acolhimento dos refugiados.